domingo, 16 de maio de 2010

Dr. Strangelove or: (vocês sabem...)

Stanley Kubrick foi o maior realizador norte-americano. Ponto final. Se na Suécia houve Bergman, ou na Rússia houve Tarkovsky, ou na Itália houve Fellini, nos EUA houve Kubrick. Esta obra-primíssima, uma dura crítica aos tempos da Guerra Fria, podia bem ser actualizada aos dias que correm (com um Obama e um Médio Oriente em guerra implícita), com uma personagem tão carismática a recordar-nos o que é o amor, essa estranha sensação. O filme encerra com Vera Lynn, a mais melodiosa e perfeita forma de acabar com um dos mais perfeitos filmes de sempre. E eu tenho a certeza de que Kubrick não pensaria duas vezes em retratar Maomé.

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