Este filme grego é a obra-prima de Theodoros Angelopoulos, com um dos melhores argumentos que Tonino Guerra alguma vez nos ofereceu. A sua poesia não é de todo equiparável aos filmes de meia tigela que se tentam fazer hoje em dia sobre a vida e a morte. Porque a poesia que aqui temos é sincera, é verdadeira, é limpa, é humana, é o apercebimento último da liberdade encontrada num estado de aprisionamento, da vida alcançada pela aceitação da morte, da eternidade aceite por se saber da efemeridade. Um dos melhores palmarés dos últimos anos e filmes de todo o sempre.
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